terça-feira, 28 de julho de 2009

Foolish suffer of my own

My life is a whirlwind. Sometimes what I feel is not definable. It is a mix of things that turn out to be a new thing. But then appears Miss F. She has iced-blue eyes and a patronizing aura around her. One of the only things capable of knocking me out. When I was in love for the very first time everything seemed to shine around me, the world gained new color and then became dry grey with Miss F’s visit. I chose my career and Miss F. was still with me. What about an option? Miss F didn’t let me go for it either. The third one was not about her to decide. It was already written. Teacher it is!
Nowadays I consider myself a happy person. Long time with no visits of Miss F. I decided to always look for the bright side of things. But the worst thing is that some things are one hundred percent dry grey. And once again I was hit. Some punches didn’t let me down anymore. But I still had some weak spots. Bulls-eye. I died and then reborn. But still there were ashes on my phoenix’s wings.

No matter if the world supports me. Sometimes all I can see is F’s glance aiming me. She is on the corner smiling at me and some situations assume a procrastinating good-look, just a cover to Miss F’s surprise visit. This situations in particular don’t throw me to the bottom of the well. They make me get to the bottom and dig a hole. Under the shadow my amplified disgrace I stay, under Miss F’s glance of course. But it wouldn’t matter. This unpleasant company stayed away for a long time. But still I am knocked out when she decides to appear. I still bleed to death when she comes. She showed up today.

PS: I am sorry about possible mistakes but I am not in the mood to read again. Feelings to paper it is.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Quebra-cabeça completo

       Ele se sentia estranho. Não um estranho “novo”. Ele já havia estado ali. Um dia. Uma semana. Um mês. Mas por algum motivo, ainda doía. Cada visita lhe proporcionava um vazio diferente. Tinha Tudo presente em sua vida. Tinha a mais bela estrela de todas. Isso lhe proporcionava momentos únicos de felicidade. Sim. Podia-se dizer que era feliz. Mas as tristezas eram como montanhas em suas costas. 
       Às vezes sentia-se deslocado. Era Sol em meio a luas. Por mais próximo que pudesse estar, sempre haveria uma barreira que não poderia ultrapassar. Justamente a que ele queria. Então chorava. Não queria saber tudo, mas não queria perder nada. Chorava. Não queria ficar de lado, mas as circunstâncias faziam com que ficasse. Chorava. Não queria ser mais um, ou um, queria ser o. Não queria chorar, mas estupidamente chorava.
      Quando conseguia se sentir uma lua entre luas, ficava feliz. Sorriso besta que se arma com a mais singela demonstração. Algo pouco importante a olhos nus, mas de suma para quem preza. Um sorriso. Um olhar. Uma palavra. Um gesto. Um abraço. Um beijo. Um pedaço a mais que faltava no quebra-cabeça. Pedaço esse que automaticamente se exclui, por razão nebulosa, ou que é excluído por razão inconsciente e incerta. Num repente e tudo volta ao cinza. 
       Questionava por que não conseguia ser plenamente feliz. Sempre recebia de Tudo, tudo o que precisava. Um abraço, um porto-seguro. Sempre tinha a estrela ao seu lado, caminhando indefectivelmente pela escuridão em volta. Sempre teve sorrisos. Uns gerados por ele, outros por ele roubados. Sempre teve amor. Nunca teve satisfação. Nunca estivera cem por cento satisfeito. Nunca se achava completamente feliz. 
        Poderia ele ser cem por cento feliz? Ele sabia a resposta. Nasceu para chorar, sorrir e chorar. Sabia que estava fadado a viver com peças sobrando no quebra-cabeça. Peças que queria ver figurando a obra maior. Peças que não queriam sobrar mas caminhavam por esse caminho. Peças que, no fim das contas, não sobram. Só se postam em um lugar indefinido do quebra-cabeça.